domingo, 6 de março de 2011

Trago de Castas




Estou sentado e cabisbaixo
Observando uma garrafa e todas as  suas impurezas assentarem,
E num acto de insanidade agarro-a e mesmo sem a decantar
Solvo um trago de castas e um atrás do outro
Na tentativa desesperada de corar a palidez deste rosto
Ferido pelas expressões provocadas pela acidez e amargura
de quem bebe o que não procura.
Mais um trago a seguir ao outro num ritmo desritmado
Procurando não voltar a viver a monotonia do passado.

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